sábado, 10 de junho de 2017

MATUTO III

Sempre serei um matuto sob a dinâmica das Luzes Atormentadas da Cidade Grande
Pois venho do Sertão da Minha Paz, onde não existe espaço para falsidade e dissimulações...

Lá naquele mundão interior - em que o Amor não se divide

Aonde a Unidade entre a Palavra o Sentimento e a Ação é um tesouro sagrado que se Busca preservar...

Já aqui, nessa “modernidade”, encontrei muitas pessoas que sufocaram a singela pulsação do Coração Juvenil sob a pressão 
Dessa artificial Selva de Pedra em que tudo se resume na busca de um lugar ao Sol,
Traduzido naquilo que se conceitua como Felicidade proporcionada pelas “vantagens” que certo “deus dinheiro” pode comprar
Pois, mesmo que siga desgovernado pelos trilhos
A corrida do Ouro é o combustível desse Trem doido.

Sempre serei um Matuto – um ignorante, um “Zé ninguém” => avesso a um tipo de “progresso” que empobrece a personalidade e o caráter...

Afinal, o que importam esses valores desde que se produza a propaganda que transforma, hipnotiza programa e manipula qualquer pessoa ou acontecimento como algo fenomenal, independentemente do compromisso com a Verdade verdadeira...

Talvez seja por isso que “certa” Declaração Universal dos Direitos Humanos – proclame aos quatro cantos do Planeta uma grande mentira mundial neste plano que é tão repleto de desigualdades...

Ainda bem que busco conforto justamente no meu sertão interior, e sei que aquele que cultiva suas raízes não pode ser comprado e “programado” pelo compasso da roda vida dessa triste sociedade impulsionada pela ausência de razão em nome da ostentação e ganância desmedidas.

Aparentemente somos poucos, mas existe um matuto lá na essência de cada Oração. 

                          Claudio Pierre

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Meu Comentário: O "matuto" é aquele "cara" que preserva sua Identidade Sensível, e na medida do possível não "compactua" com a "onda" das marés sob a "ótica artificial" das massas.

Neste Plano => O matuto é um alienígena!
Claudio Pierre

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