domingo, 18 de agosto de 2019

A VIDA E O TEMPO


Na Essência do Ser
No Silêncio da Prece
Dois Tesouros
Fazem O Sentido...

Pois há um Motivo nos Ciclos que atravessamos   
Pelo qual nossas subjetivas Jornadas Valem a Pena.

E por uma Ilusão
Julgamos que estamos no Cume ou no Pé da Montanha,

Quando na Verdade 

Neste Plano

Somos todos Romeiros em Peregrinação.


           Claudio Pierre


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Meu Comentário: Em função da Ilusão deste Ciclo (Maia) - de forma velada - somos conduzidos à julgamentos comparativos sobre a posição relativa e eventual de localização de um Ser em relação a outro - geralmente conforme o artificial parâmetro social do “status adquirido” - sem, contudo, considerarmos a nossa condição de peregrinos...

Pois EM ESSÊNCIA, NESSE PLANO, cada qual cumprindo a sua Sina:

 => Somos TODOS OCUPANTES TEMPORÁRIOS DA BARCA DOS HOMENS.     

Claudio Pierre

terça-feira, 6 de agosto de 2019

PONTOS DE VISTA IRRECONCILIÁVEIS


PONTOS DE VISTA IRRECONCILIÁVEIS


Na medida que seria inútil explicar sobre o sentido da vida às Massas, baseado na busca do Ideal Possível...

Da mesma forma, impossível seria, convencer o Ser Sensível de que independentemente da vocação – TUDO giraria em torno da “profissão do momento”, que lhe traria mais dinheiro para a conquista de uma “hipotética felicidade”.

ð Talvez por isso, entre outras coisas:
Enquanto para o SER => estudar SEJA um Desafio – necessário e integrante;

Para as MASSAS é um sacrifício com uma finalidade específica – GANHAR DINHEIRO.

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Enquanto o Ser persiste a trilha interior da Realidade possível aos Sonhos do Coração – faça chuva, ou faça sol...

As Massas insistem na suposta identidade com a programação que vem de fora – desconsiderando a sacralidade da Identidade / Unidade – Palavra, Sentimento e Ação; em função da dissimulação, conforme a máscara exigida socialmente ao “personagem da hora”, conforme a ocasião.

ð  Talvez por isso, entre outras coisas:
Enquanto a prática da Meditação; o Apreço pela Poesia na Palavra; e A Pureza na Ação, são consideradas como mera Ilusão para as Massas;

Para o SER são elementos indispensáveis para manutenção da relativa Harmonia com o que nos cerca.

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Impossível persuadir o Ser a volver para a inutilidade daquele entretenimento barato – válvula de escape de uma Sociedade Aflita. 
=> Qualquer coisa serve para a sugestão do sorrir artificialmente, e desanuviar dessa pressão do Viver...

Da mesma forma, inútil seria sugerir reflexão aprofundada das Massas de que o excessivo estímulo de: luzes, fumaça e cacofonia, funcionam como ópio; não produzindo a Energia para a Fluidez e Renovação necessárias a Saúde Física / Espiritual.

ð Talvez por isso, entre outras coisas:
Nas “rodas sociais”, após o fim de semana, se reproduz uma disputa sobre uma contumaz exclamação “de virtude” no ambiente de trabalho:
- “Estou morto! Ontem na churrascada me acabei... Comi demais e Bebi Todas!!!

Enquanto o “tolo” Ser que simplesmente fluiu, sem esses excessos, talvez tenha pouco a contar pelos parâmetros das Massas.
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De fato, o conceito de Sucesso é uma questão de ponto de vista...

Sob o aspecto objetivo das Massas, a garantia de Sucesso:
 - É a quantidade de Posses adquiridas.
 - A capacidade de provocar nível de inveja em função da incapacidade de acumulação de terceiros dos bens materiais sob sua propriedade.

Afinal, um Avião, um Iate, um sem número de Propriedades - qual a utilidade de posse desses bens – que em grande parte são dispensáveis ao seu dono, senão a ostentação e a ganância de exibi-los?



Sob minha interpretação Alienígena, tenho a dizer que desenvolvi o texto acima, após chorar ao pé da minha pequena árvore, concluindo que nesses Plano são irreconciliáveis - Os Pontos de vista: da Massa e do Ser.


Claudio Pierre

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

REFÉNS


De alguma forma, sempre fomos reféns do que está do lado de fora...

Porém, sob a presente predominância da Globalização, essa constatação recrudesce nos tempos atuais.

Assim, sobretudo sob o fenômeno da Massificação somos reféns:

- Das “curtidas” nas redes sociais, que “medem” e “rotulam” os “artificiais parâmetros do sucesso”;

- Da exposição midiática que “fabrica” as “celebridades da hora”, a serem “consumidas”, enquanto o “produto” durar;


Nesse contexto, hoje em dia, quanto maior a “legião de seguidores” – mesmo que sejam robôs – maior será a “relevância social” de alguém.

- E essa é uma das "ilusões fabricadas"...


Portanto, sob esse "esquema", pouco importa o processo subjetivo e sutil da Criação, pois, tendo como foco e objetivo primordial “o negócio” => Comprar e Vender, o mais “eficientemente possível” – “o produto”, as Fórmulas são por demais “padronizadas”.


Sob esse quadro, em um Plano tão marcado pela artificialidade e pouco conteúdo - cada vez mais, os “padrões de sucesso” são direcionados para serem apenas como um mero negócio - “sem alma” ...



É evidente que há necessidade de divulgação “do negócio”; porém, quando os valores se invertem ocorre um flagrante desvirtuamento sobre critérios de qualidade.


- Esse é o dilema:
=> Tornamo-nos reféns de uma "avaliação de sucesso", que em grande medida se insere na "nuvem da fantasia", onde a Profundidade da Arte é um "mero detalhe" para uma Sociedade que, em grande medida, não valoriza a Essência daquilo que REALMENTE UNE.


Claudio Pierre

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Meu comentário: Sob o meu ponto de vista alienígena, essa é uma das características que estão deturpando o processo Artístico (o Artista lidando com sua Obra Criativa, independentemente de ser mais um refém do Sistema de Compra e Venda); e a sensibilidade daquele que se propõe a utilizar-se da Arte, visando O Crescimento da Alma, para além das fórmulas de entretenimento barato.