quarta-feira, 28 de outubro de 2020

FLASH 60: . DESVIO DE ROTA – reflexão // . Comentário adicional

Face aos seus apelos de competição extremada na Selva de Pedra Humana, enquanto obcecados pela hipnose de um conforto exterior em detrimento da Paz Interior, a Energia Vital vai sendo “negociada” pela “sociedade das pessoas” e pela “propaganda da hora”...


Ambas projetam e estimulam a competição desmensurada com os semelhantes, face ao estímulo à ambição pela obtenção do “tesouro falso”, que conduz desproporcionalmente: ao desperdício; a arrogância; a usura ...

É fundamentalmente sob o efeito dessa hipnose, que de modo substancial, o Ser Humano (a Massa...), desvia da sua Rota Essencial.

Sob essa “ficção mental”, a ilusão do peso das horas, geralmente faz com que desperdicemos a Energia Criativa durante a maior parte da Juventude / Maturidade...


Eis que justamente após a passagem de tais etapas, pelo advento da experiência, ocorre uma das fases mais adequadas para o relativo reencontro e reversão dos nossos sonhos desfeitos pela batida frenética de uma “sociedade veloz”.


No entanto; como se não bastasse a considerável perda de Energia (ilusão do peso das horas), ao longo das fases anteriores, eis que a tal “propaganda” “ressurge novamente”, “associando/sugerindo” como “Realidade Absoluta” a fase da Juventude; e relegando ao “ancião”: uma bengala; uma TV...

Quiçá...

O ilusório “status de Poder” aos olhos do semelhante (a Massa) – Via ostentação - pela aquisição de um patrimônio material adquirido, desproporcional a necessidade da sua Condição Humana - que não poderá ser levado consigo para um outro Plano;

ou

A frustração – pelos sonhos desfeitos, “negociados” ao longo da Jornada com a “suposta”=> Única realidade social “programada” pela hipnose da “Sociedade Veloz”, onde a “propaganda”= o dinheiro compra TUDO - é a “alma” “do negócio”....

 

Claudio Pierre

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Meu comentário:  

Os ponteiros que conduzem a Sociedade Aflita, descartam rapidamente a sutileza do Encanto Presente em cada cotidiano, pois a sugestão não é Sorver o Momento de Magia, integrando-o ao Ser; mas sim, disputar avidamente um espaço na multidão para enxergar o que determina o letreiro luminoso da propaganda, que vende a cada segundo o efêmero sucesso.

Nessa linha, a diretriz seguida é:

ð O que passou, passou...

A onda é seguir os holofotes “da moda”.

 

De um modo geral, tal diretriz é perseguida: tanto por quem ligado necessariamente a atividade Artística, como pelo Cidadão que não está...   

 

Certamente SOMOS TOLOS, porém, dessa tolice eu não padeço...

 

Busco guardar na “Flor da Memória” as Emoções que UNEM...

 

ð A frondosa Árvore outrora foi semente...


Considero que: 

=> Ignorar O Processo apenas limitando-se ao enfoque do flash momentâneo é uma visão ignorante que deve ser evitada.  

 

A propósito, Flor da Memória, é o título de uma Peça Teatral que assisti com a participação de duas talentosas atrizes, assim como a grande maioria, “não globais”, e que nem por isso deixam de contribuir decisivamente como Instrumentos da Arte.


Da mesma forma, tenho por princípio reverenciar, sem alardes, a Legião de Artistas que não tem a projeção e o reconhecimento devido da Sociedade, pelo fato de não ocuparem o tão reduzido e alardeado grupo das “celebridades da hora”.


É bem verdade que boa parte deles é um pouco refém desse “trauma ilusório” de considerar-se “menos artista” do que “outros”, em função do baixíssimo público.

Face a isso, entram naquela paranoia de conquistar muitos seguidores e curtidas; pois são esses exatamente os “padrões de sucesso” aceitos como referenciais da hora.

 

Mesmo sabendo da importância de cultuarmos valores que realmente enobrecem a Alma e estruturam a Virtude e o Caminho...

Por anos a fio recebemos massivamente uma sugestão oposta, caracterizada pela fórmula:

- Os Fuxicos prevalecem sobre a Essência.

 

Sob esse aspecto, o incentivo a luxúria funciona com uma válvula de escape da ganância e ostentação desmedidas – características de uma Sociedade que cultua e incentiva à artificialidade.

 

É assim que as massas se veem subliminarmente seduzidas pela “rotina social agitada” - e alheia - das tais “celebridades da hora”- iates, festas, carrões, etc.; que nas “rodas de fofoca” ganham um tom de familiaridade e intimidade absolutamente irreal com nossas vidas.

 

De certa forma, sob esse estímulo, em grande parte, a meu ver, ostentamos / incentivamos desnecessariamente nas redes sociais a propagação dessa Ilusão.   

 

Claudio Pierre

sábado, 10 de outubro de 2020

A PAZ... A ILUSÃO (MAIA)

A Sensação da Paz e a Presença da Ilusão - irremediavelmente entrelaçadas em nossa Limitada Condição Humana...

Claudio Pierre