De modo geral, qualquer Tratado Sério a respeito da Espiritualidade, há de encarar a estruturação da Sociedade, quanto aos valores cultuados pelas massas, sob o ponto de vista de um hospício.
Nesse sentido, a ostentação e a ganância desmedidas
constituem-se como ingredientes básicos dessa neurose.
Assim, em função do seu “papel” representado perante a
Sociedade, por força de sua “projeção midiática”, determinado “personagem” ganha
Absurdamente mais do que deveria para viver com dignidade...
E o que me parece mais insano, sob minha avaliação
alienígena:
“O personagem”
não só aceita tal papel, como por sua vez, a Sociedade – tanto
considera “normal” a coleção de bens acumulados por “eles” - jatinhos, mansões,
carros luxuosos; como também ambiciona, algum dia, obter essa mesma “condição
de superioridade”...
Mesmo que na realidade, tal “condição” seja acessível a
poucos.
Nesse contexto – “O céu é o limite”...
Tal situação representa total inversão do Sentido da
Vida; pois, o zelo excessivo pelos bens materiais, cria desconexão aos princípios
básicos de um mínimo equilíbrio de forças, pois não precisa ser nenhum PHD em
Economia para constatar que distorção dessa monta – sobretudo, face a essa
estrutura artificial/midiática/politiqueira – aumenta proporcionalmente o número de miseráveis, e diminui o número de “ricos”
neste Plano.
*=> Diagnóstico Prático dessa Zorra –
Realidades Paralelas.
Portanto, a questão não é esperar que TODOS tenham o
mesmo acesso a esse “status” tão Absurdamente Desproporcional; mas, pelo menos,
a aplicação, na medida do possível, prática ao que diz o próprio “ordenamento
Político” em suas “pomposas”: “Leis”; “Declarações” e “Constituições”
(Exemplos: “Declaração Universal dos Direitos Humanos”; “Constituição
Cidadã”)...
Mas no fundo vê-se que são apenas palavras vazias,
elaboradas em grande parte por “politiqueiros” que estão cumprindo seu “papel”
de dissimulação, FINGINDO representar e defender princípios que não compactuam
em suas Ações e práticas de Vida.
Claudio Pierre
