Ao longo da vida ouvimos dizer: seja pela replicação da “Sociedade
Novelesca”; seja pelo auxílio luxuoso da “propaganda midiática sem ética” – que
seremos eternamente felizes, enquanto estivermos seguindo os “ditames da moda”,
consagrados pela “indústria milionária do consumo vazio e do entretenimento
barato”, sob o argumento:
=> - “Curtir a Vida”!
- Segundo o meu ponto de vista alienígena, desconfio que estamos
sendo enganados por histórias mal contadas.
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Dessa forma, sob o pretexto de “desanuviar” das
tensões cotidianas, as massas recebem e acolhem - desde sempre - “programações” como – “as
fórmulas de curtição” nos fins de semana” e “congêneres”, dentre elas:
- Você pode a partir de 6as. Feiras e nos fins de semana passar uma
noite inteira violando seu Templo, abusando de bebida e fumaça (quando não
drogas ilícitas) nas “baladas da hora” – pois existe certo comprimido que
prolonga essa “diversão”.
Para completar a “festa” - o símbolo da Felicidade e Alegria - nas manhãs seguintes, após a péssima
noite de sono, em função da noite anterior, “a onda” é lotar as praias após o
meio dia e ficar exposto ao sol até o entardecer.
Para quem trabalha na 2ª. Feira, sob a sensação de ressaca, o
assunto preferencial é exatamente a disputa de quem “curtiu melhor”,
e a expectativa de que chegue, o quanto antes, a 6ª. Feira...
Já para quem não trabalha, sob a sensação de ressaca, o Espaço Natural
da Criatividade após o Vazio, é substituído pela sensação de inércia e inutilidade
ao longo do dia, em função da excessiva curtição ao “vazio artificial”...
Tal como uma 4ª feira de cinzas, a expectativa é que chegue, o
quanto antes, um novo Carnaval...
CURTIR A VIDA OU SER CURTIDO PELA ‘MODA
DA HORA”?
EIS A QUESTÃO
Claudio Pierre