Sob o pretexto de “conexão em tempo real” com o
Mundo...
Sob a promessa de uma “fórmula mágica” para
combater a sensação da Solidão...
“Ele” vem, de forma acelerada, no “compasso da
evolução”, gerando a ideia da disputa, pelo pressuposto de
que aquele que chegar mais rápido ao acesso das novas tecnologias “da hora”,
será taxado pela “multidão globalizada” como:
- O
mais feliz.
Assim, o que se verifica é a compulsão desenfreada das massas pela
obtenção, em tempo real, das “novas” ferramentas de comunicação criadas a cada dia, face a “sugestão” de “evolução
e progresso”.
ð Em minha visão alienígena, ao contrário da propaganda que robotiza; sob
esse processo, ficamos cada vez menos sensíveis da nossa Essência; bem como mais
Solitários, envolvidos exageradamente em um “mundo virtual”.
Telefone; e-mail; twiter; internet; what-sapp; blog; vlog; facebook; telegram...
Uff!; e, etc...
//Obs.: Certamente já “inventaram” mais “novidades” enquanto estou
escrevendo...//
Na batida frenética do Mundo Veloz, tais recursos passam a ser:
adicionados / incorporados / substituídos compulsivamente pelo “cidadão antenado”, que sob tal premissa acredita ter
a “garantia”/ “certeza” / (ilusão) de possuir mais uma “ferramenta de comodidade” visando
esse processo.
Na prática, esse “pequeno detalhe” demanda no “cotidiano virtual”, em um
preenchimento excessivo daquilo que temos de mais precioso a zelar => O
Tempo Real.
São tantas as “ferramentas de progresso” a serem “gerenciadas”, que por vezes, deixamos de
realizar adequadamente processos fundamentais ao nosso
equilíbrio que só o Estado de Solidão proporciona, como:
Estudar; Perceber-se; Ouvir-se; Sentir-se...
Tenho impressão de que seja daí que
advém o comentário cada vez mais constante no “mundo moderno”:
- “O tempo está passando muito rápido!”;
quando na Essência é o Relógio Humano que acelera artificialmente O Curso Natural
do Tempo.
O Antídoto – (sugestão em 4 linhas)
Olhar para si, e simplesmente analisar o que é
realmente necessário para o seu Desafio Presente - Único e Intransferível;
dispondo-se a realizar prioritariamente a faxina quando necessário: do “antigo”;
e “moderno”.
Claudio Pierre
///
Meu comentário:
Situações práticas dessa reflexão, embutidas em comentários mais ou menos
iguais ao meu redor:
- “Não consegui ler o que você escreveu, pois Agora estou usando
ferramenta tal” – Ou seja, a antiga foi para o lixo;
- “Abandonei a ferramenta tal, embora ela ainda esteja ativa” –
Ou seja,
foi para o lixo acumulado.
ð Tais
reflexões são dirigidas, inclusive, a mim mesmo.
O Objetivo do meu Caminho é:
=> Buscar na medida do possível, uma
Existência, sobretudo, mais Humana e Fraterna entre Nós.
Claudio Pierre