sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

METRALHA - A SOCIEDADE VELOZ


Por óbvio, o grande mantra que orienta e hipnotiza as massas sob a programação desse movimento é: 

- “Mais rápido! Mais rápido!”

Desde:

A obtenção de um emprego;
A conquista de um Amor;
Um pseudoconhecimento através da compra de um diploma...

Enfim:  
- A Fórmula Mágica do Sucesso “parece” ser IGUAL A => TER PRESSA.

Sob tal pressão artificial é inevitável a sensação de frustração quando o cidadão normal se depara com a óbvia realidade do cotidiano:

A existência é um desafio continuado que requer de cada Ser um relativo equilíbrio sobre um conjunto de atributos que não combinam com essa hipnose programada, tais como:

A disciplina de perseguir os seus Ideais (que não é sinônimo de autoimposição de castigo);

A paciência para transpor os inevitáveis obstáculos ao longo da Jornada (que não é sinônimo de lerdeza e apatia);

A perseverança com a convicção de seguir sempre em frente, haja o que houver, na direção do seu subjetivo destino (que não é sinônimo de cultuar o fracasso).
Ou seja:

Esses atributos exigem e levam Tempo; portando, não estão sujeitos aos efeitos do Artificial Relógio Humano.   

///

Dentre os diversos exemplos práticos desse trágico sintoma de falência da “Sociedade Veloz” neste “eterno Pais do Futuro”, destacaria na Educação, o quadro da negligência ao conhecimento, na medida em que em uma Sociedade subdesenvolvida como a nossa prolifera um Sistema Educacional decadente, plenamente apoiado por nossos patéticos governantes, baseado na indústria da obtenção de diplomas – quanto mais rápido possível – sem critérios de qualidade.

Sempre haverá exceções; mas o fato é que:

Entra ano e sai ano e a nível doméstico cada vez mais são formados meros “assistentes de aula”, que simplesmente compraram o status de certo “nível superior”; e com isso ilusoriamente consideram-se de fato Superiores no Ensino; sendo logicamente decantados como tal pelos “politiqueiros de plantão” com suas “estatísticas de quantidade” (“politiqueiros” estes - que não estão realmente preocupados com o nível do Ensino, pois fazem parte do “negocio”...).

Enquanto isso as estatísticas internacionais apontam o baixíssimo nível do nosso Ensino em função da incapacidade de planejamento e investimento desejável para reversão desse quadro => do nível elementar ao superior.    


Esse conjunto de iniciativas não pode ser midiático ou veloz:

 - LEVA TEMPO...

O PROBLEMA É QUE URGE INICIAR NESSE PAÍS UMA DIRETRIZ REALMENTE POLÍTICA PARA REVRSÃO DESSA “POLITICAGEM / MAQUIAGEM SOCIAL”.



Claudio Pierre

domingo, 18 de fevereiro de 2018

CONCEPÇÃO SOLITÁRIA DA ARTE EM UMA PÁTRIA QUE NÃO VALORIZA A EDUCAÇÃO E A CULTURA


A nossa concepção de Arte passa pela forma como "aceitamos" ou não a imposição de um Sistema que vende um suposto modelo de "realidade artificial" - de fora para dentro...

Aparentemente a massa sempre vai ficar do lado da superficialidade, pois lamentavelmente neste plano, somos “programados” para o excesso de comodidade – a regra é não exigir de si muito esforço (pensamento, sentimento e ação...) – nesse sentido todo e qualquer expediente desvirtuado e apelativo, ganha espaço na mídia do entretenimento barato.

// Resistir a esse condicionamento em um País que não valoriza a Cultura e a Educação, é acima de tudo aprender a ser Só... //

Claudio Pierre


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Meu comentário: Por um conjunto de razões: parte significante da mídia e da massa valorizam a idiotia.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

QUARTA FEIRA DE CINZAS


QUARTA FEIRA DE CINZAS


É momento de descer as cortinas do palco

Amanhã será um novo dia...

Enfim, aquele estado carnavalesco hilariante de uma eterna felicidade coletiva em meio à multidão; onde artificialmente não há espaços para os problemas => se desfaz.


Amanhã as celebridades da hora continuarão sendo “paparicadas” pela mídia que não tem nenhum compromisso com os valores que edificam realmente – Educação e Cultura;

e

Pela massa que segue robotizada: invejando / almejando e cultuando seus “ídolos fabricados” ...

Porém,

Deixarão de ocupar primordialmente o centro das atenções.


Logo o Cidadão Comum retornará a sua rotina considerada fatídica do trabalho...

Também pudera:

Sendo o trabalho considerado meramente uma tática / estratégia para ganhar mais, ao invés da devida estimulação oficial do SER a uma associação do seu Caminho valorizando-o com o subjetivo Ideal.  

Da mesma forma, pelo mesmo motivo acima, e em função da ausência da mesma estimulação oficial - o Estudante (não o “assistente de aula” - cada vez em maior número nessa “pátria educadora” – Brasil  País do Futuro – parado no tempo...); volta a “perder seu tempo”, tendo de estudar...


Enfim, mesmo que ocorram exceções a regra geral: 
  
-  A massa saudosa consternada fica a espera de um novo carnaval.    

Claudio Pierre


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Meu Comentário: 

Grandes aglomerações em Eventos com essas características são Antinaturais...


Lamentavelmente são tolerados pelo lucro que geram, independentemente do prejuízo que causam.

Essa reflexão não significa que esteja CONDENANDO àqueles que GOSTAM DA FOLIA...

Cada um tem total LIBERDADE para escolher suas predileções...

O que faz TODA A DIFERENÇA em qualquer que seja o contexto é:

ð  A CULTURA DE PAZ QUE DESENVOLVEMOS NAS ATIVIDADES QUE PARTICIPAMOS.

Claudio Pierre 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

REFLEXÃO - O CIDADÃO COMUM




Nesse plano em que vivemos de uma forma ou de outra, os parâmetros institucionalizados do "poder" (mesmo artificiais) ditam e conspiram suas próprias regras (até em função da aceitação de muitos de ser esta a “expressão da realidade”...).

Não creio que esse "modelo" se desfaça sob essa estrutura vigente... Contudo, muitos não seguem essa cartilha...

E penso que também de uma forma ou de outra; embora em um nível bem menos impactante, existe um movimento que segue em direção contrária a essa “programação”...

De minha parte, mesmo reconhecendo a insignificância do Cidadão comum para transformar essa conjuntura artificial me posiciono politicamente a destituir do Poder qualquer tirano/tirania, mesmo que com essa ação não consiga modificar a estrutura por trás dela.


Claudio Pierre