De alguma forma, sempre fomos reféns do que está do lado de fora...
Porém, sob a presente predominância da Globalização, essa constatação
recrudesce nos tempos atuais.
Assim, sobretudo sob o fenômeno da Massificação somos reféns:
- Das “curtidas” nas redes sociais, que “medem” e “rotulam” os “artificiais
parâmetros do sucesso”;
- Da exposição midiática que “fabrica” as “celebridades da hora”, a
serem “consumidas”, enquanto o “produto” durar;
Nesse contexto, hoje em dia, quanto maior a
“legião de seguidores” – mesmo que sejam robôs – maior será a “relevância social”
de alguém.
- E essa é uma das "ilusões
fabricadas"...
Portanto, sob esse "esquema", pouco importa o processo subjetivo
e sutil da Criação, pois, tendo como foco e objetivo primordial “o negócio” =>
Comprar e Vender, o mais “eficientemente possível” – “o produto”, as Fórmulas
são por demais “padronizadas”.
Sob esse quadro, em um Plano tão marcado pela artificialidade e pouco
conteúdo - cada vez mais, os “padrões de sucesso” são direcionados para serem
apenas como um mero negócio - “sem alma” ...
É evidente que há necessidade de divulgação “do negócio”; porém,
quando os valores se invertem ocorre um flagrante desvirtuamento sobre
critérios de qualidade.
- Esse é o dilema:
=> Tornamo-nos reféns de uma
"avaliação de sucesso", que em grande medida se insere na "nuvem
da fantasia", onde a Profundidade da Arte é um "mero detalhe"
para uma Sociedade que, em grande medida, não valoriza a Essência daquilo que
REALMENTE UNE.
Claudio Pierre
Meu comentário: Sob o meu ponto de vista alienígena, essa é uma das
características que estão deturpando o processo Artístico (o Artista lidando
com sua Obra Criativa, independentemente de ser mais um refém do Sistema de
Compra e Venda); e a sensibilidade daquele que se propõe a utilizar-se da Arte,
visando O Crescimento da Alma, para além das fórmulas de entretenimento barato.
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