quinta-feira, 1 de agosto de 2019

REFÉNS


De alguma forma, sempre fomos reféns do que está do lado de fora...

Porém, sob a presente predominância da Globalização, essa constatação recrudesce nos tempos atuais.

Assim, sobretudo sob o fenômeno da Massificação somos reféns:

- Das “curtidas” nas redes sociais, que “medem” e “rotulam” os “artificiais parâmetros do sucesso”;

- Da exposição midiática que “fabrica” as “celebridades da hora”, a serem “consumidas”, enquanto o “produto” durar;


Nesse contexto, hoje em dia, quanto maior a “legião de seguidores” – mesmo que sejam robôs – maior será a “relevância social” de alguém.

- E essa é uma das "ilusões fabricadas"...


Portanto, sob esse "esquema", pouco importa o processo subjetivo e sutil da Criação, pois, tendo como foco e objetivo primordial “o negócio” => Comprar e Vender, o mais “eficientemente possível” – “o produto”, as Fórmulas são por demais “padronizadas”.


Sob esse quadro, em um Plano tão marcado pela artificialidade e pouco conteúdo - cada vez mais, os “padrões de sucesso” são direcionados para serem apenas como um mero negócio - “sem alma” ...



É evidente que há necessidade de divulgação “do negócio”; porém, quando os valores se invertem ocorre um flagrante desvirtuamento sobre critérios de qualidade.


- Esse é o dilema:
=> Tornamo-nos reféns de uma "avaliação de sucesso", que em grande medida se insere na "nuvem da fantasia", onde a Profundidade da Arte é um "mero detalhe" para uma Sociedade que, em grande medida, não valoriza a Essência daquilo que REALMENTE UNE.


Claudio Pierre

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Meu comentário: Sob o meu ponto de vista alienígena, essa é uma das características que estão deturpando o processo Artístico (o Artista lidando com sua Obra Criativa, independentemente de ser mais um refém do Sistema de Compra e Venda); e a sensibilidade daquele que se propõe a utilizar-se da Arte, visando O Crescimento da Alma, para além das fórmulas de entretenimento barato.

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