segunda-feira, 6 de maio de 2024

POESIA DA IGNORÂNCIA

 Volto aproximadamente 60 anos

Na tela do tempo, que já existia bem antes da minha imagem no Cenário – Vidas Secas Brasil.

Neste recorte,

A infância permanece – Atemporal - como a expressão mais sagrada da pureza,  

Momento mais singelo para o pontapé inicial do Educar, não fossem as distorções da “politicagem” – Vidas Secas – Brasil.

 

Assim, de Norte a Sul,

Perante tantas culturas e potencialidades de uma Nação Gigante; e do Saber Universal acumulado,

Ao invés da edificação de uma “pirâmide oficial da Educação”, que tenha por base facultar e estimular a maioria dos Cidadãos, acesso real e democrático ao conhecimento, dentro de cada subjetiva capacidade.   

Tal processo, vem sendo sequestrado, nas telas do Tempo,

Pela ação direta e decisiva de “politiqueiros”, que se apropriam da suposta representatividade, desvirtuando um processo que deveria ser virtuoso - Vidas Secas - Brasil.

Dessa forma,

Esse painel das horas permanece inalterado,

Traduzido, com raras exceções, pela comercialização da  obtenção de um Diploma para ascensão social, que nem sempre confere o relativo domínio intelectual a quem o detém, e pela competição desenfreada para obtenção de tal status, independentemente do Amor pelo Saber – Vidas Secas Brasil.

 

A ignorância deriva de toda uma conjuntura: quer seja manipulada ou convenientemente permitida...

E

O resgate ao relativo Saber, resulta da conexão e consciência com a projeção da tela, da qual somos partes integrantes na linha do tempo, buscando a reaproximação com nosso Destino.


Claudio Pierre


(P.S. Esta Poesia integra o Meu Canal no You Tube - Claudio Pierre - Conversas de Aluno 3º Módulo- Vídeo 3)