“O fácil é o correto,
e o correto é o fácil” – Provérbio Taoísta
A
Sociedade Artificial decididamente não está preparada para compreender a
Essência...
Entre outros
motivos porque aceita a diretriz aflita de um “mundo veloz” que impõe o
predomínio de racionalizações mentais sobre o Ser e o Sentir justificados por
uma única máxima:
- “Tempo
é dinheiro”...
Nessa pseudo
“modernidade aflita da hora” apoiada pelo “marketing do sucesso” (que
certamente enriquece muita gente)...
Somos
induzidos ao engano de que o mundo estaria na palma de nossas mãos mediante a facilidade
de acesso à multiplicidade de estímulos e informações que a tecnologia nos
possibilita em tempo real – como se:
- A Árvore já nascesse pronta.
Como exemplo
dessa distorção, posso apontar a crescente insensibilidade das massas, de modo
geral, para com o sentido essencial
de uma Obra Artística, e suas diferentes manifestações – cada qual
contendo sua história de Humanidade...
Nesse
contexto, por absoluta falta de paciência ou “comodidade” – afinal “tempo é
dinheiro” – ao invés do interesse
e curiosidade pelo conjunto de um Registro Artístico; seja: cd, livro, etc...
Sob o “movimento
das massas”
=> Limitamo-nos “a baixar mecanicamente”, e “arquivar” indiscriminadamente
apenas “fragmentos” de faixas ou “registros” que “nos interessam”,
julgando que com isso estamos “difundindo a cultura”.
É assim que
temos a tendência de cada vez mais, acumular informações das mais diversas, de
forma desencontrada e desconexa com um sentido de Humanidade efetivamente
natural e evolutivo, em função da ”sugestão” de que podemos realmente conter o
mundo pela “pressa de ser” aquilo que não podemos Ser.
Claudio
Pierre
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