A BARCA DOS HOMENS...
Poucos se reconhecem nesta travessia...
Particularmente quando inevitavelmente transpomos às inevitáveis tormentas.
Porém, teleguiados pelo brilho artificial das luzes das cidades
Renegamos o ensinamento advindo das tempestades
Tão logo o ciclo das chuvas seja substituído pelos raios do sol...
Mesmo que seja líquido e certo que uma pedra entre em nosso sapato
No curso do Caminho – preferimos insistir na frágil convicção
De que tal fato só ocorrerá com os outros;
Convictos na ilusória crença de que o nosso sapato é hermeticamente fechado.
Claudio Pierre
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