FLASH QUASE 60... SOBRE A ARTE E O ARTISTA

FLASH QUASE 60...

Sobre A Arte e O Artista

O paradoxo do Poema retratando a Ilusão do “acordado” e do “sonhador”

Inefável! O Sentimento se revelou para mim na Ilusão do Sonhador, e Despertou comigo, no Devaneio do Acordado...

A Arte é a Expressão Subjetiva da Obra que projetamos e compartilhamos, conforme a qualidade que tivermos perante nossa Inocência.

Por isso, o dilema do Artista é inútil, quando ao longo de sua jornada atribui sua trajetória “ao fracasso” ou “a derrota” - dependendo do “esquema” adotado para agradar ao seu “suposto” público.

Porém, no fundo, quando tal situação “de agrado” ocorre, será em função de um “acidente de percurso”:

 => Ou pelo reconhecido Talento;

      => Ou por ação de um “marketing”, geralmente sem nenhuma preocupação com qualidade – apenas visando o objetivo da Compra e Venda. - fabricando às massas “ídolos passageiros”.

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Daí advém a “ilusão do sucesso”, sob os aplausos efêmeros das multidões...

Daí advém a “ilusão do fracasso e decadência”, à medida em que esses apupos vão se reduzindo, conforme os apelos exteriores da “novidade da hora”; ou simplesmente, não chegam da forma “esperada”.

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O que fica EM ESSÊNCIA – independentemente da presença de uma “multidão” de expectadores / admiradores, ou não - é a Vivência Atemporal Compartilhada, com Semelhantes que se Integram em Prece ao Momento que fica efetivamente Registrado na Flor da Memória.

Evidentemente, desconhecendo tal PERCEPÇÃO, grande parte dos Artistas, em meio a um Plano de "espetacularização” das “multidões concentradas” – muitas vezes sob muitas luzes artificiais, cacofonia e excessiva "glamorização" – ficam frustrados pelo reduzido público ao seu redor, e almejam, “um dia”, terem o status de “Pop Star”, o que, diga-se de passagem, pelo exposto, é improvável para a grande maioria, além do que, não corresponde ao Sentido da Arte Que Une.

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SIM. Esse tipo de abordagem sempre será ignorada, diminuída e menosprezada, conforme a visão dos que se julgam “Acordados” nesse Plano, onde a “realidade” é tida pelo poder que o semelhante tenha de “pagar por ela” - Comprando e Tendo o que precisa.

Por isso o “forasteiro” é visto como um mísero demente e sonhador...

Daí advém a ignorante dedução / racionalização:

- Esse “sonhador”, vive de brisa. Não pensa; não precisa e NÃO QUER dinheiro para viver!

ERRADO => TODA ENERGIA É BEM VINDA => nos seus Limites Naturais.

Claudio Pierre