sexta-feira, 3 de junho de 2016

CAMINHO(s)

CAMINHO(s)
                                           Claudio Pierre

Queria expurgar de mim
Os desejos fúteis,
Parar o tempo.
Penetrar no mais profundo silêncio d´alma.

Nem mesmo Ter um nome, uma identidade ou profissão
Solto no espaço, tal como uma pena que não traça sua rota ao vento,
Que não pesa e nem planeja nada.

Assim como o Curso do Rio,
Que segue seu Destino.
Assim como a chama do Místico,
Que o sopro da Existência
Não consegue apagar.

Nesse sentido pressinto o caminho,
De onde se silencia
Até mesmo o querer.


// Poesia do meu Livro de Poesias pela Litteris Editora => Caminho(s)

Nenhum comentário:

Postar um comentário