No Brasil,
Com a
permissividade da Sociedade “A gente vai levando”, os ditos “partidos políticos” sequestraram o
conceito ideológico de Política, substituindo-o
pela politicagem.
Por meio
dessa prática tão característica desse modelo falido de representatividade
vigente, ao longo do tempo, foram assegurando pelas leis que promulgam, a
continuidade e manutenção de seus privilégios corporativos.
Uma exemplificação exemplar dessa distorção
se verifica pela ausência de interferência dos tidos “supostos representantes” no
sentido de elaboração de uma Reforma Política de fato, que modifique a arcaica
estrutura que se mantém inalterada a cada novo pleito eleitoral...
Assim, no
período eleitoral, milhares de candidatos aos cargos legislativos nas esferas:
municipal, estadual e federal; somando-se a algumas centenas de candidaturas ao
Senado Federal, disputam o voto do eleitor; dispondo em média de pouco mais de 1 minuto em propaganda radiofônica e
televisiva para convencerem seu eventual eleitorado valendo-se de uma única
palavra ou frase.
Enquanto
isso, na mesma medida, mas com um tempo incompreensivelmente
maior para exposição de suas ideias do que os demais cargos, igualmente
relevantes; os pretendentes ao
Executivo: Prefeituras, Estados e Governo Federal, são orientados/direcionados de
maneira geral, em suas atitudes, falas e perfis, por marqueteiros, que valendo-se
de princípios de dissimulação e abusivas estratégias de propaganda enganosa
visam conquistar o voto para o seu cliente – uma tática não necessariamente
comprometida com a verdade.
O que se vê,
é que passada cada Eleição, essa mesma Sociedade a qual me referi, fica se
digladiando em função dos previsíveis eventuais fracassos dos respectivos personagens
escolhidos; como se a raiz do
problema residisse nesse ponto; e não em um modelo altamente questionável ao exercício pleno do direito do
eleitor escolher / selecionar o melhor entre os candidatos, baseado na
autenticidade da informação e da meritocracia dos pretendentes; e não limitando-se
a escolher o “menos pior”, como ocorre há algum tempo.
Os partidos políticos não são sinônimo
de Política.
O Povo Politizado Sim.
Claudio
Pierre
Nenhum comentário:
Postar um comentário